As SAFs, Federações e Sinodais precisam ter suas bandeiras adequadas ao modelo padrão para sinalizarmos que fazemos parte de uma igreja que possui uma identificação, composta pela sua doutrina, pela sua liturgia, pelos princípios bíblicos, pela organização eclesiástica e pelas suas marcas visuais

Duas edições da SAF em Revista, no ano 2000, no 2º trimestre (Caderno principal, página 12), e no 3º trimestre (Caderno Central, página 13) trazem informações sobre a confecção e o uso das bandeiras. Vamos somar mais algumas orientações:

Algumas orientações adicionais sobre
a confecção das bandeiras: 

TAMANHO

O tamanho indicado para a bandeira é: 130 cm de largura por 90 cm de altura. Vale lembrar que nenhuma bandeira poderá ser maior que a Bandeira Brasileira que estiver presente. O mastro não deve exceder a 180 cm, evite tamanho maior que o recomendado. Deve-se solicitar ao fabricante do mastro, que o confeccione de forma a ser dividido em duas ou três partes a fim de facilitar o transporte do mesmo para reuniões e congressos.

Numa solenidade, a Bandeira Nacional deve ocupar o centro e ser hasteada mais alta que as demais;

TECIDO, CORES, DESENHOS, PINTURAS,
APLICAÇÕES, PREFERÊNCIAS, LOGOMARCA

Os tecidos usados na confecção da bandeira devem ser apropriados – tecidos fortes, de algodão, com cores bem fixadas. Podem ser encontrados em casas de tecidos tradicionais. Desenhos, símbolos, letras, devem ser bordados ou pintados sobre o tecido. Não devem ser utilizados os tecidos em cetim, pois não são indicados, além de serem desfiáveis. Em algumas cidades há casas especializadas, onde é possível encomendar sua fabricação.

A bandeira deve ter “duas faces” com os mesmos bordados, pinturas, logomarca, etc.

A bandeira da Igreja Presbiteriana do Brasil tem as cores verde e cinza, mas cada SAF, Federação, ou Sinodal pode ter sua bandeira confeccionada com as cores de sua preferência, com elementos aplicados ou pintados, que expressem a idéia regional, de sua localização, aspectos geográficos e econômicos ou de relevo.

A bandeira de SAF pode conter elementos que identifiquem a sociedade a qual pertence. Por exemplo: Se a Federação está situada na zona da mata, que é uma região tipicamente de plantio da cana de açúcar, ela pode expressar nos bordados ou pinturas algo relativo a esta realidade canavieira; se é uma SAF na baía de Guanabara (Rio de Janeiro) pode ter em sua bandeira o desenho do morro Pão de Açúcar; se é uma Federação composta por SAFs de Igrejas próximas a praias, o desenho pode conter detalhes referentes à posição litorânea. A criatividade é das sócias, que decidirão em conjunto qual a melhor representação.

Como sugestão, recomendamos um concurso entre as sócias para a escolha do melhor e mais bonito modelo, e criar um evento de encerramento, tendo sempre o apoio, no caso da SAF, do seu Conselheiro, e, no caso da Federação ou da Sinodal, do seu Secretário Presbiterial ou Sinodal, respectivamente.

O QUE A BANDEIRA DEVE TER

1º. A bandeira precisa ter sempre a “Logomarca da SAF“. Seu tamanho deverá ser menor que o tamanho do desenho escolhido pela SAF. Há rigor para as letras e cores da logomarca. Consulte a foto ampliada no final deste artigo.

1.1 As cores

Verde

  • Escala Pantone brilhante – 350C / fosco 357U
  • Escala Europa – C100 / MO / Y 80 / K 65
  • Esmalte Sintético – Duco / Dolux 1210 verde folha

 

Cinza

  • Escala Pantone brilhanrte – black C / fosco black U
  • Escala Europa – CO / MO / YO / K70
  • Esmalte Sintético – Dolux 8601 / cinza M 1026

 

1.1 As letras

O Programa de Identidade Visual da IPB recomenda três tipos;

  • Zapf Humanist BT
  • Zapf Humaniost BOLD
  • Times New Roman (normal)

A logomarca usa o Times New Roman (normal).

. Em se tratando de SAF, deve ter o nome completo da sociedade, acompanhado do nome da Igreja – Exemplo: Sociedade Auxiliadora Feminina da Igreja Presbiteriana de Heliópolis

Em se tratando de Federação, o nome do Presbitério deve acompanhar o nome da Federação – Exemplo: Federação de SAFs do Presbitério Sul de Pernambuco

Em se tratando de Sinodal, o nome do Sínodo deve acompanhar o nome da Confederação. Exemplo: Confederação Sinodal do Sínodo Norte do Paraná

 

O QUE A BANDEIRA NÃO DEVE TER

1. A bandeira da Federação não deve ter – o número de SAFs, ou símbolos e figuras que expressem a quantidade de SAFs. Exemplo: estrelas, barrinhas, riscos, degraus, enfim, nada que simbolize a quantidade, isto porque o total de sociedades pode mudar no futuro, crescendo ou diminuindo, e esta bandeira ficaria obsoleta, defasada, e não representaria mais a realidade.
2. A bandeira da Confederação Sinodal não deve ter – pela mesma razão acima, não deve ter número, caracteres, ou desenhos expressando a quantidade de Federações, pois o trabalho é dinâmico, e este número pode ser aumentado ou diminuído.
3. A bandeira da SAF, Federação, Sinodal não deve ter – não deve conter o tema geral do quadriênio, pois este muda de 4 em 4 anos, e em pouco tempo a bandeira ficaria desatualizada.

QUANDO UTILIZAR A BANDEIRA

A nossas bandeiras devem ser utilizadas em datas significativas, como: aniversário da SAF, da Federação, da Sinodal; nas reuniões Inspirativas; em nossos Congressos. No início dos eventos é recomendável que se faça o processional de entrada da bandeira (SAF), ou das bandeiras (quando é reunião de Federação ou Sinodal). E, no final, deve haver o recessional, a saída das bandeiras, enquanto se canta um hino.

POSIÇÃO DAS BANDEIRAS – A BANDEIRA NACIONAL

Com relação ao posicionamento das bandeiras em um cerimonial, as irmãs encontrarão mais detalhes na SAF em Revista Ano 46 3º trimestre (página 13 do Caderno Central), onde a Secretária do quadriênio passado, Edna Vieira, nos orienta como proceder. Neste, ela faz menção do posicionamento das bandeiras das SAFs, Federações, Sinodais e Nacional em diferentes eventos, e também da Bandeira Nacional.

LOGOMARCA DA SAF

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AS CORES E SEUS SIGNIFICADOS

Objetivando complementar as informações já existentes, procuramos abordar o aspecto “As Cores e seus Significados” através do fundamento bíblico, visando facilitar o trabalho da escolha das cores que irão compor o histórico da bandeira já que a cor ou cores escolhidas tem um “porque” de sua utilização.
As Escrituras não mencionam muitas cores diferentes. O vocabulário total do AT chega ser de quase dez mil palavras. Os escritores do NT, em virtude do seu tema, preocuparam-se ainda menos com a questão.
No texto de Gn. 38:28 e Ex 26:1, há relato sobre a prática do tingimento, arte que os hebreus aprenderam com os egípcios. As cores comumente usadas eram: a púrpura, mais clara e mais carregada, o azul, o escarlate, o vermelhão. Os corantes, na sua maioria eram extraídos de plantas e moluscos. O mais caro era a púrpura extraída do molusco Murex.
O linho era o tecido mais utilizado, e também o mais difícil de ser tingido, os tecidos tingidos eram largamente usados, e as tinturas já eram conhecidas: o carmim era extraído dos insetos, o rosa das romãs, o amarelo do açafrão. Os tintureiros da época costumavam pendurar fios de linha nas orelhas para se identificar: azul ou vermelho numa orelha, o verde ou branco na outra.
Vejamos então, as informações sobre as cores mencionadas na Bíblia:

  • BRANCO – O branco fala da pureza, retidão, luz, vida, santidade, vitória. Os sacerdotes hebreus vestiam-se de branco, por serem servos do Deus Santo. O branco era a cor básica do véu que dividia o santuário. A Bíblia registra também: A brancura das vestes de Jesus, por ocasião da transfiguração (Mt 17:2); as vestes dos anciãos celestiais que Daniel viu eram brancas(Dn 7:9; nós devemos usar vestes alvas (metáfora) Ec 9:8 ; Sl 51:7; Is 1:18); é a cor das vestes dos remidos, lavados no sangue do Cordeiro (Ap 3:5); a cabeça e os cabelos do Cristo exaltado eram brancos (Ap 1:14); o branco é também a cor do grande trono do juízo final, (Ap 20:11). No AT a cor branca é aplicada a muitos objetos: leite (Gn 49:12), o maná (Ex 16:31), a neve (Is 1:18), etc.
  • VERMELHO – Há na Bíblia 56 referências sobre esta cor. Ela está associada com sangue, vida e guerra, esta cor envolve também a idéia de brilho. Era um pigmento também usado para os afrescos nas paredes e nos templos; era uma cor muito apreciada pelos assírios conforme a arqueologia. A Bíblia menciona também o “escarlate” (vermelho profundo), produzido por um inseto daninho Coccus Ilicis. Esse corante já era conhecido desde 1700 a.C, pois a parteira pôs um fio escarlate em torno do pulso de Zera a fim de identificá-lo como primogênito (Gn 38:27-30); Em Is 1:18 o escarlate ou escarlata, esta cor está associada ao pecado; o texto de II Sm 1:2, fala das vestes das filhas de Israel; e em Pv 31:21 fala do uso das vestes de lã escarlate; e o “carmesim“, (tom de vermelho forte, brilhante); no AT esta cor é citada 39 vezes e em alguns versões com a grafia “carmezim”; o carmesim aparece em Ex 25:4 quando o Senhor fala a Moisés sobre as ofertas para o tabernáculo; Ex 25:1 se referindo às cortinas do tabernáculo; em II Cr 2:7,14; 3:14 quando Salomão começa a edificação da casa do Senhor.
  • AZUL – Simboliza o que é celestial, a pureza, a humildade. Na Palestina, essa cor era normalmente produzida pelo uso de um crustáceo, encontrado na costa da Fenícia. Nas bordas das vestes dos hebreus havia um cordão azul (Nm 15:38) onde procuravam demonstrar sua espiritualidade. A cor era usada nos tecidos do tabernáculo e no templo (Ex 26:1; 2 Cr 2:7); nas cortinas dos palácios (Et 1:6); nas roupas (Jr 10:9; Ez 23:6); nas vestes sacerdotais (Ex 28:6, 28,31).
  • AMARELO – As únicas referências a cor amarelo encontra-se em Sl 68:13 na versão Almeida Corrigida diz: “…cobertas de prata, com as suas penas de ouro amarelo”; nas outras versões a expressão “brilho flavo do ouro” que simboliza o amarelo. É citado também em Ap 6:8, quando o Senhor Jesus abriu o quarto selo. Na antiguidade, os corantes dessa cor eram provenientes de várias pétalas e erva como o açafrão, a romã verde. As outras citações bíblicas não se referem ao assunto em pauta. O amarelo simboliza as atividades intelectuais.
  • VERDE – Indica aquilo que é vigoroso e florescente. Das 42 referências bíblicas com a palavra é usada para descrever vegetação, árvores, gramas, pastos, frutos e leito nupcial, citamos dentre elas, (Dt 12:2; 2 Rs 17:10 Jó 15:33; Sl 23:2; Sl 52:8; Ct 1:16; Os 14:8); No NT (Lc 23:31, Ap 8:7).
  • PÚRPURA – Essa cor simboliza realeza. Era obtida de uma espécie de molusco. Foi em Tiro que se comercializou, pela primeira vez, o produto. Os reis usavam vestes tingidas de púrpura Jz 8:26, pelos oficiais do governo e ricos em geral (Dn 5:29; Jr 10:9; Lc 16:19; Ap 17:4; 18:16); o manto de Jesus era da cor púrpura (Mc 15:17, 20; Jo 19:2); assim como, os trajes da mulher virtuosa (Pv 31:22); era a cor usada também no tabernáculo, no templo e nos mantos reais (Ex 26:1; 27:16; 2 Cr 2:14, Jz 8:26).

A serva do Senhor.
Glória Sá Rodrigues

Pedido de Oração